sexta-feira, 1 de julho de 2016

Sou o que sinto

Sou insegurança
com minha voz, minha técnica, meu conhecimento
meu corpo, meu agora, meu tudo
Por vezes, quero sumir, silenciar-me, 
desprender-me e perder-me
Sim, sou insegura
tremula e não firme
e sim, isso abala, isso desmantela
me desvela



domingo, 22 de maio de 2016

Angustiada

O quão odiosa sou, para afastar tantas pessoas assim?
pq tantos silêncios à mim são reservados
tantas vezes voltando sozinha, frustrada e fragilizada
tantas vezes sentindo-se só cumprindo um roteiro
e fechando o dia assim, aos cacos, mais um vez
E uma noite a mais
pensando e pensando
qual a razão para insistir em qualquer direção;

quarta-feira, 23 de março de 2016

Enquanto o hoje se vai


Uma das lições mais pertinentes que guardei do ano passado, tem sido uma das forças mais motivadoras para mim esse ano: não tente apressar o fluxo das energias, das decisões do universo, da concretização ou não dos seus sonhos. Se for para ocorrer, não irá acontecer na hora que você quer, mas quando for necessário.

O que resta nós? ver a vida seguir seu curso, batalhar todos os dias para fugir da estagnação e acreditar no redentor poder da paciência..


domingo, 6 de março de 2016

Sognavo di te

Sognavo di te

Ti desideravo nelle mia braccia dal primo momento che ti visto.´

Ho bisogno di te.

Ti ho voluto dal primo momento che ti vedi.


Mi tormenti ancora.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Entre o touro e o escorpião


Recentemente  uma pergunta que na minha adolescência foi muito repetida, retornou a minha mente do nada: Por que o metal? Por que esse envolvimento com shows, bandas, com a música?


Sabe aquele tipo de reflexão interior que vem num momento aleatório, sobre algo mais aleatório ainda? Pois é... mas havia um porém ali, isso era mais pessoal e íntimo do que algo como "porque as baratas sempre arrumam um jeito de me assustar" ou " se faço arroz ou macarrão para o almoço". 

Minhas conversas com meu subconsciente costumam ser bastante esquisitas... na verdade, muitas delas geraram os poemas e contos que acabei por escrever: a escrita se tornou a extensão dos meus pensamentos, como uma forma de traze-los a realidade concreta. 


Voltando a questão anterior, tudo sobre ouvir bandas de heavy metal, os visuais pesados, ficar indo de show para o outro, buscando novas músicas, novas bandas, tudo sobre isso, foi algo libertador para mim; No passado eu poderia erroneamente classificar isso como rebeldia adolescente, ou necessidade de relacionar-se com pessoas de mente mais próxima de mim, ou pelo simples fato que preto sempre foi uma cor favorita para mim e meu irmão mais velho. Agora, eu tenho uma noção exata que isso tudo não era a real força motriz por de trás do processo. 


Dentro do lar caótico em que cresci, dentro da infância ferrada que vivi, entre a raiva medo de enfrentar um dia a mais entre aquelas paredes. Eu fui buscando fugas, os livros, o silêncio, os games, os heróis dos quadrinhos. Houve um tempo que achei que o metal era só mais isso, mais um refúgio. Mas eu estava errada

Hoje percebo, que o metal foi início da minha própria "Cura", pois entre o escorpião e o touro, eu resisti. 



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Microconto - A Chroí





Sob um um véu envolta, ela chegou. Um olhar trocado e um toque de dedos entrelaçados. Só... Resta a duvida: Uma noiva à um Rei ou uma salvação talvez?