Aprendeu a acreditar em fadas
e falar com os animais
quando se percebeu incrível demais
para ser suprimida em um mundo tão seco e cinza
Fez desejos as estrelas cadentes
provou do pão élfico
atravessou labirintos e galáxias
a cada vez que movia um marca página
Se deslocando no infinito espaço tempo
contido dentro de um livro
Cavalgava cometas
e hasteava bandeiras piratas, rindo como criança
E novamente, novamente, novamente
perdida e encontrada nas linhas de uma narrativa
virou guerreira, vampira, bruxa e às vezes, só uma menina
uma metamorfose ambulante alimentada por pontos e linhas
Do início ao fim
do parágrafo que abre o capítulo a palavra que o finda
lá de volta, ela ia novamente, novamente, novamente
no mesmo lugar em que se encontram todos os Era Uma Vez....
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