corra pelos prados, para além das montanhas nubladas..
O cavaleiro segue em teu encalço, prostrado em furor,
banido dos castelos e festejos, o amaldiçoastes com o pior dos males ao guerreiro:
o arrastastes ao covil do amor
Vestal, presa em pele de gazela, encantastes ao mortal fragilizado
fizestes o sucumbir e perder-se em sua magia original
para o abandonar precito, aos prantos apaixonado
sacerdotisa do mar verde, olhai para trás e veja-o galgar a estrada em caçada
com a espada em punho e o coração lacerado, a te buscar
O seu escudo quebrou-se em batalha, seu mestre já não o convoca mais aos salões...
Agora ele chora, desolado, pois a donzela que o consumiu em fascinação
renegastes os sentimentos, que ele entregou em devoção
E o cavaleiro outrora mortal, ainda cruza os rios, florestas e canções...
atrás da sua sacerdotisa gazela
e assim permanecerá...
e assim permanecerá...
preso ao encanto...
atado ao afeto perdido...
apaixonado e destruído.
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