Que eu serei engolida
Mas eu berro de volta
Careço ser ouvida
Venho de uma geração de flores doceis
Mas eu sou hera e espinho
Me imponho a qualquer bosque
Mando na minha própria "Sorte"
A cidade canta que eu serei poeira
Que jamais terei ninho
Mas eu tenho asas
E minha voz se liberta a cada vez que eu grito
Sou pássaro
Poesia, extremidade e força
A cidade vem tentando me subjugar
Mas eu aprendi que não tem muro algum
Que possa me aprisionar
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