Minha poesia é tal qual um unguento medicinal
Ela fecha feridasNutre lapsos
Me conecta a vazios
Me põe em algum compasso
Na letargia do dia a dia
Age como combustível na palha
Acendida ela infla
Se alarga, se solta, me desafia
Minha poesia me move.
Me arrasta sem regalias
Me salva, me liga
Minha poesia me dá dias
A essa existência fraca que sempre hesita
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