segunda-feira, 23 de março de 2015

O som das estrelas caídas

Brota em versos vis, essa ânsia insistente
essa dúvida estranha, que se entranha, insólita
Incomodando a latente paz,
nessa minha desordenada mente
Então, olho para o céu, nas páginas em branco e escrevo:

Mãos atadas, pensamentos enclausurados
Foco consolidado em mais uma parede que se ergue
Ânsia de uma palavra que jamais vem
verso encantado negado, atado ao passado
Brilho do sonho incompleto, ainda não alcançado

Esse sopro, que aqui transcrevo
Essa canção do silêncio, somente escutada dentro si
A emoção, o verso que percorre o seu ser.. Esse Amor banido
Nesse mais profundo vazio, no qual contidas tantas maravilhas
Tão grandes.. que nem percebemos, Eros perdido esta...

Luz bela, encantada
Ninfa da poesia, tantas vezes abandonada
Pode ouvir O som das estrelas caídas ?
Elas ainda me chamam... sussurrando tão baixo... o nome do meu amado
Mas eu ainda não consigo ouvir... só a canção do silêncio.. só o caos no contentamento.



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