A carne chama, clama
ela adormece e desperta em ardil desejo
em torpor, busco em sonhos
em pensamentos
arrastar-me em teu cheiro
corpo que me completa
Beija estes lábios que te convidam
tua boca,
meu caminho insaciável
para um certo instante de loucura
que aos teus lençós, me leva
me toma, arrebata
Desfaça essa tola máscara fria
que me empurra e com a qual,
pensa, que me doma
ludibria
manipula
Não me negue teu calor
não esqueças:
para aquela que conheces
teu verdadeiro eu
não desvie mais o seu olhar
o que sentes
é meu e teu.
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