sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Tarde sem graça

Solidão, antiga amiga, 
Fala agora uma certa menina em busca de algo
Por acaso vistes um verso qualquer perdido a esmo
talvez uma parlenda, poesia, canção minimalista
fração de zelo esboçada em rima?

Ultimamente, as risadas e sensações me evitam
Tal qual o toque delicado e quente que anseio
Daqueles quem sinto falta, daqueles que me evitam
Então, me aconchego em si, no átrio do quarto sem cor
No silêncio barulhento dos meus próprios pensamentos

E no fim do paraíso verbal,
no paragráfo ainda finalizado em reticências
resta uma dúvida, dando voltas e voltas
voltando a tona a cada  adormecer e acordar:
Quando não sabemos se estamos bem ou não

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