no eclipse que encontra a lua ensanguentada
vertem-se as forças da peregrina
que agora fraqueja cansada
com sementes de maça, um de pouco rosa e jasmim
com canela e em água banhada
silenciosamente descem as lágrimas
da poeta que outrora já fora amada
No canto da coruja abaixo do céu levemente nublado
com gotas de alfazema, sálvia e laranjeira
clareia a este coração infante e fraquejado
do encanto escrito em versos entoado
E no leito em que pouso minhas apreensões
não desejo mais essa pálida presença a me abraçar
quando no sustentáculo celestial retorna a donzela branca
que a égide deste feitiço possa me arrebatar
Lendo enquanto observo o eclipse
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