É preciso cantar
revelar a cantiga não mais entoada
sobre um amor não concretizado
perdido e amaldiçoado no tempo
ainda emoldurada nos carvalhos do passado
de gazela a donzela
a vestal corre pela mata
encantada e fadada
distante dos olhos afoitos
A seguir solitária até o findar dos dias
Tida como presa,
flechada em uma caçada
Ao cavaleiro errante afeiçoado
a batalhas prazeres
revelou-se tua dúbia face
Ao falastrão sanguinário,
consternado por beleza e magia
caiu-se apaixonado, o ímpio desonrado
e tomado de encanto e afeição,
à ela entregou teu coração de imediato
Mas as árvores gargalharam
e o vento soprou vigorosamente
tamanha a audácia do guerreiro
e em meio a tempestade subjugado
Esgueirou-se a donzela a escapar