terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Distintos, mas nunca separados




"Lobo: Ovelha, conte uma história
Ovelha: Houve outrora, um homem pálido com cabelos negros que estava muito sozinho
Lobo: Por que estava sozinho?
Ovelha: Tudo que existe, precisava encontrar esse homem, então, afastaram-se dele.
Lobo: Ele persseguiu tudo?
Ovelha: Ele dividiu-se em dois com um machado… bem ao meio.
Lobo: Para que ele sempre tivesse um amigo?
Ovelha: Para que ele sempre… tivesse um amigo."









Quando um jogo formula na história de um personagem uma poesia tão límpida, capaz de cativar e ficar sob minha pele. Não são versos meus, mas trechos da construção narrativa de um herói de mundos irreais tão sutil e e cheio de profundidade, capaz de arrastar para dentro de seus diálogos pessoais: a ovelha e o lobo. 




"Kindred é o abraço branco do nada e o ranger de dentes no escuro. A caça e o caçador. O poeta e o primitivo; eles são um e são ambos"






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