segunda-feira, 20 de abril de 2015

Hic sunt dracones

A menina do outro lado do espelho zomba de mim
Essa voz que não se cala chamando por estabilidade
Ainda inebriada por essas presenças perdidas,
os cheiros de poesias ainda não escritas
Ainda tentando apagar as imagens esculpidas pela realidade infame


Mente minha, alma que ritualiza

entrelaça-me a perpetua canção do universo
afinal, onde posso encontrar as muitas coisas escondidas e latentes
aqui dentro de mim? se não através do caminho de estrelas que vejo
ao fechar os olhos..


Psique e persona minhas

já estou cansada de só sobreviver dia após dia, imersa em esperas e esperas
Por todos os caminhos que percorri, todas as constelações que já vi
através dos versos proscritos e das melodias finitas...
que eu já não anseie por nenhuma vírgula, só um tranquilo ponto final



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