quinta-feira, 30 de abril de 2015

Um canto dos Dragões

Trecho da minha narrativa, que uma bela hora, 
eu irei concluir e publicar.. 



" E o céu chorou seus filhos
A poeira descida das nuvens tomou a forma de deuses
carne, sangue e asas.
Assim nasceram os dragões 
as estrelas caídas do céu (...)


Há centenas e centenas de anos
houve uma guerra no chão estelar, na amplitude do infinito
E no plano das nuvens, dos seres feitos do pó do universo
nasceu a discordância e o conflito em meio a harmonia
o rancor e dor em meio a paz nesse extenso firmamento


E fragilizada esta amplidão em todos os todos os tons e cores
partido pela emoção e aversão vertidos
rasgou-se o véu e expulsos eles foram:
Os elementais do céu, gerados da colisão das constelações
ainda em profunda batalha voraz, 
nem notaram, a sua nova condição.


Aqui, recebidos, aos prantos e gritos
diante da própria dimensão, imortal mas tocável
finalmente entenderam, para onde não mais poderiam retornar,

E o sol, senhor do calor, ainda clama
E a Lua, mãe da luz, ainda chora
pelos filhos perdidos
caídos e perdidos na terra do lamento e da morte
da onde jamais escaparão"

Um comentário:

  1. Nossa! Mexeu comigo... Você juntou tudo que gosto nesse texto. Não entendo muito sobre técnicas narrativas, produções de texo etc, mas, mesmo sendo leigo no assunto, essa narrativa me emocionou.

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