quarta-feira, 10 de junho de 2015

Canto a minha Euterpe


Fada azul, do ventre iluminado
o que carregas nesse céu enlurado?  
Nessa brisa que aporta, no umbral da noite que se abre
Vento que vai, vento que chega
vaga-lumes em fadas, elfos ou candeias


Iluminai-me, iluminá-i-ais

a inspiração que brota no orvalho do adormecer
traga-me mais um pouco de sua essência, musa minha 
a porção de ontem fora roubada pela ardil avejão 
Essa vivacidade que aflora no alvoroço dos pardais lá fora, não pode ser mais ignorada


Dê-mais 

luz, eloquência, paixão, zelo
indução, afeição e gracejo
Fada azul, ventania escura da madrugada úmida
Preencha-me, meu alento é teu; careço dos seus abraços. 
anseio por mais e mais. 







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