domingo, 31 de maio de 2015

Reflexão interior sobre gatos, filmes e um pouquinho de solidão... ou não?

Fechar portas e tapar buracos dentro de si é um belo de um desafio
principalmente quando corpo e espirito parecem estar fraquejando mais que o normal
Você pensa: Caramba, sou forte, dou conta, já passei por coisa pior
mas não considera que um tropeço, uma dor passageira e uma decepção podem ir acumulando-se a coisas enterradas lá no fundo... e ai, tudo volta a doer, incomodar, tirar a paz
ao mesmo tempo e agora. Você se sente feio, doente, estúpido e sem graça, sem nada
e mais do que isso: começa a ter raiva da própria cara diante do espelho, começa a fugir do mundo
Sabe qual o problema? Não dá pra fingir que vai tudo melhorar quando abrir os olhos no dia seguinte, após uma noite mal dormida. Vai tudo estar lá lhe esperando numa bandeja dourada, te desafiando

Como lidar com essa bagunça? Fechando mais algumas portas e dando um jeito no que te rodeia
arrumando a desordem do seu quarto, do seus livros, das suas roupas, 
tirando um tempo para si e uma para quem você ama
Tirar o lixo, descansar a cabeça, sair de cena só um pouco: É saudável deixar o que te desestabiliza para trás.. só que você demora a aprender essa lição. É um daqueles conselhos que todo mundo fala,
que todo mundo repete, só muda a ordem e a escolha das palavras, 

Se gosta de cozinhar, cozinhe. Se gosta de ler, leia. Se quiser conversar, ligue para um amigo
Só não vai adiantar absolutamente achar que as coisas irão se acertar só porque quer. E  caramba, assimilar isso é uma verdadeira luta interior.
o universo segue seu maldito curso e você, é só mais uma criatura bizarra e complicada
que precisa aprender a se amar mais e valorizar o que tem, o que conquistou
Nada de planos mirabolantes ou jogar-se em mais uma aventura tola, 
quando sente que não dará certo.

É hora de parar, respirar e olhar em frente
se alguém não quis caminhar ao seu lado, não retribuiu o mesmo que sentiu
Talvez seja a hora de pensar porque diabos gastamos tanto tempo e energia das nossas vidas com pessoas com valores diferentes dos nossos.
 Pessoas que na verdade, não se confiava desde o principio.

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