A sílaba que precede a palavra é o momento da hesitação
o fragmento de tempo-espaço onde constrói-se a ideia,
onde formulamos e sintetizamos o que está se virando em nosso interior
A sílaba que precede a palavra é a ansiedade do nascer da frase
Então, resta a poeta clamar: Escrevamos!
estamos só de passagem nessa faceta temporal que nomeamos "realidade"
Faz-se necessário não só contemplar o papel em branco:
O rito de passagem é percorrer a linha a ser preenchida e ver ali, as palavras nascerem
Eleva teu espirito em contento,
transponha essas paredes cinzentas do seu mofado reduto
Hora de não mais ignorar essa pilha rascunhos amassados, não devidamente terminados
Ouça o chamado das suas personas que se retorcem: Libertas o teu poeta confinado
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