quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Andrômeda Acorrentada

Atada ao quebrar das ondas, 
sacrificada  a fúria de Cetus
contempla teu destino inexorável, 
Oh filha de Cefeu!


Rigorosa é tua punição, princesa da Etiópia 
pela audácia de tua rainha mãe, agora choras
Este é o designo por ser comparada as filhas de Nereu, 
Para Poseidon acalmar, acorrentada aos mares será. 


Perecerás nas lágrimas de Cassiopéia, 
e na espuma do oceano que toca as rochas
devorada por esta fera, cessará teu riso e pranto
Para teu reino retomar a paz, a morte encontrarás


Mas através das nuvens, a voar no horizonte
surge infante criatura alada, com um jovem a galopar
E vendo a virgem sucumbir nos confins do oceano
Perseu, ergue tua mão e batalha para a libertar


Poderosa era a magia de sua arma recém conquistada
E obre o olhar da Medusa derrotada
O monstro marinho em pedra se fez
E com um golpe certeiro por tua espada, o herói triunfou

Livre do sacrifício das ondas, se regozijou 
E a donzela pelo filho de Zeus se encantou
Apaixonados, enfrentaram a teu antigo noivo
Para defender o seu novo amor, 


Petrificado, cai Phineus e o casal uniu-se enfim, 
E quando a morte a princesa veio a buscar
Por Atena, levada as estrelas ela se foi ternamente
E no firmamento estrelado, a Perseu reencontrou. 








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