domingo, 13 de dezembro de 2015

Incandescente Opus I

Nos confins do universo
as fadas comungam sortilégios e gracejos
sob a luz de milhões de estrelas. cantam
ao céu, ao ar, ao sangue que pulsa 
ao oceano astral onde a melodia se propaga 

Sobre o silêncio sepulcral 
na colisão do astro que morre
viajantes do éter reúnem-se 
nessa fogueira em torno de um sol
dançando anônimos os sagrados perdidos

Passageiros aprisionados sem concessões
Voltem seus olhos para de trás nebulosa 
traidora audaciosa, viciante encantadora
Viajantes que tocam e choram nesse universo
confinado entre os os olhos de um certo deus ancião



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