sexta-feira, 31 de março de 2017

Matéria sobre o Lançamento veiculada no site da Prefeitura Municipal de Cariacica

O Lançamento do livro hoje foi matéria do site oficial da prefeitura de Cariacica. A matéria foi escrita com muito carinho e trata-se da minha primeira entrevista em meios jornalísticos como escritora. Segue abaixo o link para que todos possam conferir:



Lembrando que amanhã será o nosso grande dia: O Som das estrelas caídas deixará as páginas do meio digital e se tornará oficialmente meu primeiro livro publicado. A emoção e ansiedade estão batendo, mas mais do que isso, a sensação de consegui construir algo incrível e que novas estradas trazem novos sonhos e objetivos.

Desejo uma ótima sexta-feira a todos!  




Nós somos assunto do jornal!!


Hoje ao acordar me deparo com a notícia que o lançamento do meu livro foi pauta da coluna "O Metro Indica", na edição de hoje do jornal Metro. Ver essa repercussão torna o dia de hoje mais feliz para mim: eu consegui, um passinho de cada vez, vou alcançando coisinhas que sempre quis. 

Espero que a sexta-feira de vocês seja tranquila e iluminada
Beijos

A Peregrina






quarta-feira, 29 de março de 2017

Lançamento do livro em Vitória

Sábado "O som das estrelas caídas" terá seu primeiro evento de divulgação em Vitória. Estou muito empolgada por esse lançamento ser parte de um evento com a galera do coletivo Amigo Livro, que promove eventos literários muito divertidos no Masterplace Mall mensalmente.
Aos que não conseguirem estar presentes no evento de sexta-feira em Cariacica, fica este novo convite
Bjos a Todos
A Peregrina Silenciosa



segunda-feira, 27 de março de 2017

About me

Escritor é um bicho estranho. Por vezes nos perdemos em pensamentos aleatórios, viajamos em coisas bobas e nada a ver. Divagamos sobre o nada, o superficial, o esquisito e mais alguma coisa. Ontem estava parando para enumerar curiosidades sobre mim, simplesmente pelo ato de pensar se existe algo a ser lembrado. Sai com uma lista muito simples e talvez, superficial, mas foi uma exercício de autoconhecimento engraçado :) 

1 - Sou fascinada por patinhos. Patos filhotes mesmo. Gosto de ver fotos, videos e quando vejo um de perto brinco, quero fazer carinho. Ah! já persegui os patos do parque moscoso pra fazer carinho neles, com um ex-namorado de fora olhando e provavelmente pensando: que diabos ta rolando ali;

2 - Tenho problemas com leitura dinâmica. Posso ler livros inteiros de mais 100 páginas em um dia, mas muitas vezes, pulo trechos pra chegar ao final mais rápido. E faço isso sem perceber, tento me policiar, ainda assim acontece. Então por vezes, releio livros que já li porque percebo que pulei detalhes e acabo sempre gostando mais do livro. 

3 - Sempre que vou escolher um picolé pra comprar, procuro um sabor "diferente", algo não comum. O meu sabor preferido é o de milho-verde, por exemplo. Em geral como coisas como picolé de jaca, de abobora com coco, de abacate e por ai vai . O mesmo rola com sorvete, dificilmente num Self service de sorvete irei pegar coisas como morango ou chocolate .


4 - Sou desastrada ao extremo. Quase cai do Carlos Gomes tentando pular de um camarote pro outro durante um ensaio ano passado com um Coro. E rolei alguns degraus do mesmo teatro por ter tropeçado no meu vestido longo. Ainda sim, escolhi uma dança delicada e precisa pra praticar, o Ballet clássico. É meio que um desafio pessoal o ser de extremo sem jeito que sou alcançar algo nesse estilo de dança.

5 - Tenho uma memória muito ruim. Aprendo conceitos e histórias com grande facilidade, ´porém não consigo guardar datas ou números de telefone. Esqueço de fazer coisas também. Tenho andado com uma agendinha e escrevo tudo o que preciso. As vezes me sinto meio idiota com isso, mas foi o jeito que achei de não me perder.  


Bem, essa é minha lista e uma experiencia minha.. vocês tem alguma curiosidade assim para compartilhar? escreva a sua lista nos comentários :]  será muito legal conhecer as esquisitices de vocês 

Em minhas mãos pela primeira vez






Dá uma olhada em que chegou da gráfica hoje :]
Hoje, pela primeira vez, peguei o fruto do meu esforço nos últimos meses em mãos. A sensação de êxito é maravilhosa: o toque do papel, as cores, as páginas..
Lembrando que o livro será comercializado com o valor de R$20,00 e só estaremos recebendo em dinheiro nos primeiros eventos: o lançamento oficial no Centro Cultural de Cariacica e no 1º Festival de Marcadores do Amigo Livro. 

sexta-feira, 24 de março de 2017

Nia no Reino dos mil gatos - Capturada


A primeira noite é a da caçada. Onde as presas são laçadas e os observadores tentados a agir ou não. Na primeira noite do outono, daquele ano de chuvas intensas e frio constante, Nia foi levada a primeira vez. É o que contam os gatos castos, os que não se iludem em confusões e vivem de contar seus causos. 

Para ela tudo era um sonho estranho, tendo miados e ronronados de plano de fundo do seu quarto. No cenário dessa confusão, uma pequena criança deitada na sua caminha de madeira perolada, envolta em sua manta cor de rosa e três intrusos peludos a observar da janela. Ai tudo aconteceu, sem demora ou aviso. Ele veio, o ser mal que não pode ser completamente visto. Envolto em sombras e segredos. Escorrendo por debaixo de portas, se arrastando na sujeira do chão. Sem uma forma a ser chamada, nada que não a fome daquela pequena vida consumir. 

Os enfeitiçados e brilhantes olhos felinos virão impassíveis a criança sendo abraçada em desolação. E na penumbra do escuro quarto, precisavam decidir a que lado tomar. E assim, quando a bocarra sem presas se abriu, avançaram patas ante patas e se lançaram a atacar, A menina tinha sido escolhida e seria levada daquele lugar. Mas não pelo monstro faminto, que fora rapidamente ludibriado. 

Naquela primeira noite de outono, quando os chuviscos caiam do céu e a lua não brilhava, uma menina de cabelo cor de musgo e olhos cor de cera da sua cama desapareceu. Contam-se que três persas desengonçados a carregaram voando pelas nuvens, perto das estrelas. E dizem que um labrador que viu tudo, dizem mas sei la.. poderia você acreditar nas palavras de um senhor babão biscoiteiro? 




segunda-feira, 20 de março de 2017

Uma pequena tela que por vezes nos limita

Esta é minha primeira crônica. Ou pelo menos deveria ser.
Mas não tenho certeza do que ela se tornou no final. Afinal, nem tudo que escrevemos torna-se o que gostaríamos inicialmente. As palavras seguem um curso próprio e por vezes, debandam para uma direção distinta da qual você pensava.
As pessoas costumam pensar no ato de escrever como uma ciência exata, na qual alinham-se as parcelas feitas de verbos, somam-se e subtraem-se trechos e voilà, tem um produto final, pronto e definido. Trata-se de um ledo engano, porque pelo menos para mim o processo em si nunca segue uma lógica plausível. Posso me empolgar e escrever páginas em questão de minutos ou me ver presa a duas linhas incompletas pôr um dia todo, podendo até abandona-las a esmo.
Nada realmente é completo: já reescrevi alguns versos tantas vezes que uma ideia se metamorfoseou em outra sem que nem tenha percebido.
Retornando ao princípio, as vezes buscando nos conectar a alguém, nos desconectamos do que realmente é relevante nessa nossa vidinha mais ou menos.
E sabe quando me toquei nisso? Quando certa manhã de sábado, sentada em um certo terminal rodoviário, estava a passar o tempo em conversas virtuais com pessoas não presentes. Esperava a chegada de um conhecido, quando uma jovem sentou ao meu lado com um bebe. Não deixei o celular de lado para apreciar a visão daquela criança saudável e sorridente me fitando curiosa. Muito menos levantei minha face o suficiente para ver o rosto da cuidadosa mãe que acalentava sua cria. Continuei a tocar na diminuta tela, enviando mensagens de gatinhos ou coisas do gênero, já nem me recordo mais.
Seria só mais uma espera entediante por um colega que no final das contas, nem esperou. Seria só mais uma desculpa para fuçar as redes sociais a esmo e mais nada. Exceto pelo fato que senti uma mão me cutucando do nada e ao levantar meus olhos, dei de cara com minha tia: Ela estava lá de pé, na fila em frente a mim a mais de 10 minutos me fitando, esperando para ver se o desastre de sobrinha aqui iria a ver. É sim, fiquei vermelha como um pimentão e me adiantei a levantar e cumprimenta-la devidamente.
Todavia como desgraça pouca é lenda, o mico ainda não estava completo: a dita jovem mãe, que estava sentada ao meu lado a um certo tempo, era nada menos, nada mais, que minha prima. Minha prima que eu não via a uns 5 anos e que tinha seu colo era sua filhinha, que eu nunca havia ido conhecer.
Em resumo dessa bagunça, conversamos por algum tempo e logo o ônibus encostou. Sentamos a 3 juntas no ônibus e de quebra, ainda revi um primo que está quase do meu tamanho e que da última vez que vi, era só um bebe. Ou seja, na próxima, antes de enfiar a cara na tela do celular e se desligar do mundo, deem uma boa olhadinha a sua volta: você pode reencontrar alguém que está do seu lado e você nem irá ver. Ou prevenir um assalto, vá saber.
E sim, sei que meu relacionamento familiar não é dos melhores. Mais depois desse papelão, quando uma outra tia minha me ligou, atendi no primeiro toque e não deixei cair mais na caixa de mensagens...
Sair da toca, física e mental, as vezes é um mal necessário...





terça-feira, 14 de março de 2017

Nia no reino dos mil gatos


Dizem que as noites sem lua, são as noites felinas. Onde os pontos brilhantes do céu confundem-se a esferas reluzentes na penumbra, onde os pequenos caçadores movem-se pelos telhados, buscando diversão e alimento. Dizem, que em noites assim, pequenos filhotes de humanos também podem se tornar presas e desaparecer.. cercados por miados sussurrados e patas macias movendo-se pela escuridão.

Dizem que uma menina, porém consegue ir e vir, em um eterno bailado com as forças que não domina completamente. Ora criança, ora mulher. De cada lado do nevoeiro uma face. A cada noite, uma história, uma visita inesperada. Resgatando pequenos que pelo oculto foram levados. E que nos gatos encontram a dádiva da proteção.

Esta é uma história ainda a ser narrada. Porque nem sempre a morte leva a todos. Mil serão os ofertados. E nem todos os gatos passam por lebres.. alguns, simplesmente, são mágicos. 






Lançamento do livro "O som das estrelas caídas"



Conforme o evento vai se aproximando a ansiedade aumenta e a felicidade também. Agora só falam duas semanas para essa noite! 

Acompanhem mais noticias na página no facebook: https://www.facebook.com/events/1928547120764923/

E na minha página de divulgação na mesma rede socialhttps://www.facebook.com/Idayanaborchardt/







quinta-feira, 9 de março de 2017

A grant chant

Os aldeões a chamam de princesa confinada. Os mestres, de beleza desordeira. Para o bardo que vos fala, minha égide. Meu grão de pó de estrelas. Minha fada de terno esplendor. Presa em sua gelada torre de pedra, cantando tal como os rouxinóis nas manhãs de primavera. Não mais liberta para caminhar entre o povo, desde um desvio indelicado. Uma tentativa frustrada de amar a um plebeu apaixonado. Trazida de volta, aprisionada, intocável. Teu quarto é teu universo e minha privação desolada.


Quanto a mim, o pobre enamorado, resta o alaúde e a distância entre o muro e ti. Igualmente preso, sigo a cantar.  Declarando-me ainda por ti fascinado, dia-a-dia compondo canção a canção à minha musa do sorriso iluminado.  Sobre as flores que desabrocham e secam e os verões que se findam, dedilhando até que a força deixe meus dedos. Cantando até que a minha voz e melodias sejam suas, até que meus olhos repousem sobre os seus. Uma vez mais.