Ponho a culpa na minha rotina cheia, que me ocupa corpo e mente totalmente
percebi que nesse vai e vem, não cheguei a fazer aqui uma postagem oficial sobre meu novo livro
então decidi tirar a noite de hoje para isso
No início do ano submeti um novo projeto na Lei de Incentivo a Cultura do meu município, Cariacica. Este projeto se chamava "No limiar da Aurora", meu novo livro de poesias.
Para minha grande alegria, fui aprovada e desde então, tenho trabalhado nas etapas de edição dessa obra.
Abaixo divulgo para vocês a capa desta minha nova viagem pela poesia e o poema título deste livro.
No limiar da Aurora
Sou uma nau em viagem
Atravessando um mar em revelia
Onde sinto ecoar ondas que quebram
Nos versos em que me banho em esmero
Atravessando um mar em revelia
Onde sinto ecoar ondas que quebram
Nos versos em que me banho em esmero
Por vezes as velas cessam
E à deriva a embarcação fica
Ou a tormenta enfim vibra
Me enlaçando em tempestade
E à deriva a embarcação fica
Ou a tormenta enfim vibra
Me enlaçando em tempestade
Há os ventos que me arrastam
Me destroçam e arrasam
Mas há os que me erguem, inflam
Como um mastro que iça a uma vela
Me destroçam e arrasam
Mas há os que me erguem, inflam
Como um mastro que iça a uma vela
Dos mares revoltos a calmaria
Aos braços em meu entorno, me guia
Com lábios e risos a fazer companhia
Vivaz é a memória do que sentirás um dia
Aos braços em meu entorno, me guia
Com lábios e risos a fazer companhia
Vivaz é a memória do que sentirás um dia
Daqui até o limiar da aurora
Para além da física calamidade
Aporto onde meus sonhos fazem morada
onde nasço com o sol e me ponho com as estrelas
Para além da física calamidade
Aporto onde meus sonhos fazem morada
onde nasço com o sol e me ponho com as estrelas
Esses ventos que me levam
Que me carregam por esse caminho
São o sopro que me lança
Com o qual o destino, enfim, me alcança
Que me carregam por esse caminho
São o sopro que me lança
Com o qual o destino, enfim, me alcança
Ida Borchardt
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