sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Fenix contida



Fugaz, enjaulado pássaro de asas arrancadas
Fadado a observar a felicidade alheia,
Lembras de quando outrora renegaste a liberdade, por um punhado de pão?
Migalhas, servo desolado, é só isto que buscas-te .
Quando furtaram-lhe tuas asas, o que almejava, além do brilho coral da tua última joia.
Repentinas paixões viciantes e brilhos perolados incessantes...
Afoga-se no teu sangue, pássaro enclausurado... e volta a viver.
Esperas, esperança, entoa, essa última dança
Que há de recomeçar. 

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