domingo, 15 de fevereiro de 2015

Insurgente

Toma-me como bruxa, emissária da escuridão
Mas tão pouco conhece das verdades e histórias,
Dos contos e encantos
De outras épocas e cantos,
De mundos que tocavam a outros,
De véus e brumas, folhagens e especiarias...

Onde sob a luz da vela e da fogueira, abaixo do luar e da estrela
Mulheres e homens entendiam o sagrado,
como a extensão do coração da natureza
Onde o homem, pobre e errôneo,
não tomava o universo como tão minúsculo..
a ponto de residir em seu ego.


Deixe-me com minhas narrativas de lobos e heróis,
com o cheiro do incenso e a música em meu quarto...
deixe-me manusear os cristais e cantar sem receio.
Sob as páginas escritas,
nas quais transcritas passado e utopia,
sou livre para sonhar.


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