Eu me perco nesse corredor escuro, insalubre, frio
seguindo tantas vozes conhecidas, que me dizem: só siga em frente
mas a cada tropeço, cada instante, eu fraquejo um pouco mais
Não sei mais exatamente, como lidar com o que está por ir
Tento me reencontrar, tento adentrar a mim mesma
tento rever, meu próprio eu.
No entanto, como parar essa sensação violenta de que nada jamais foi meu,
que todas as histórias estão perdidas, que todos os sonhos jazem no chão caídos e quebrados.
Todos me conferem força, mas quem dá os passos é somente eu
mas e quando começa a pensar, que os caminhos não lhe levarão a lugar nenhum?
Aqueles que se dizem ao meu lado, não estão exatamente aqui.
e eu me sinto, tremendamente só:
mas é melhor esta solidão do que caminhar ao lado de alguém que prefere acreditar, que não há amor em nada: só no próprio ego, desagradável.
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