terça-feira, 19 de maio de 2015

Elo em perpétuos

Delírio, Desejo, Destruição, Desespero, Destino...

Sonho.

Morte.


Estamos em constante movimento criador, empurrados e motivados por tantos fluxos de inspiração, que não reconhecemos mais, quando o conto torna-se força, e a religião, 
Já ouvistes falar que seu destino possa escrito por três mulheres escondidas numa árvore?
Ou por 7 irmãos, que envolvem e percorrem a Terra, até mesmo nos caminhos ainda não conhecidos?
Crês numa figura que encharcou o solo com seu sangue, redimindo as falhas alheias
mas não no titã que trouxe fogo a humanidade, salvando-a da escuridão da ignorância?
E sendo aprisionado eternamente em sofrimento ao fazê-lo..

Ou quando prefere olhar o afeto alheio como repulsa e a violação de outra criatura, com divertimento e normalidade.. Porém, já não olha aos céus e recomenda as estrelas seus desejos.. já não vê pureza no unicórnio que pode estar vagando entre as florestas escondidas, protegendo o que sobra da natureza que rasgamos e consumimos cheios de avareza e desordem.
Prefere cultivar o rancor e a distância em seu próprio lar, ao mesmo tempo que faz piadas daqueles que meditam, ou reúnem-se em círculos diante de cristais, flores e presentes..
Acham-me estranha por percorrer mundos não existentes em matéria real, 
só não entende, que nas linhas transcritas, delimitam-se possibilidades, sonhos e novas esperanças
Teu mundo cheio de fel, aparência e mentiras rasas, não me comove
Afinal, prefiro caminhar ao lado dos sete filhos da criação de um escritor que me instiga
do que ter que filtrar, ainda mais, esse realidade insonsa que já suporto algumas horas por dia...





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