e com essa valsa insolente e contínua,
vão me arrastando, ludibriando
minhas duas faces, incessantes
complementares
Dentro de mim, dois dragões lutam
e se enlaçam
nesse meu coração que pulsa um pouco desordenado
numa cadência que já não rejo dominantemente
tamanha e enraizada está essa confusão
do medo, do receio, da angústia
Dentro de mim, meus dragões me chamam
as metades desse todo, eventualmente
multifacetado, um prisma perolado
a criança sem confiança
a mulher ainda em firmação
o pulso que anseia a deserção
A jovem que dança dentro de mim,
sob toda essa intemperança
clama descanso ao espírito,
mais do sorriso equilibrado
e uma breve taça de moderação:
hora do brinde aos meus dragões
I'm so tired
cada vez mais surpreendente
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