do pousar da borboleta
ao dente-de-leão que fragmenta-se
do entardecer que vira noite e a perder-se em breu
quando acordamos e vencemos a semana, o dia, a hora
ao confrontar o espelho e não conciliar-se com o que se vê
Falta-se nos certeza e afogando-nos em dúvidas, seguimos ásperos
já não aspirarmos as flores, por temer as abelhas e nos privamos dos perfumes
e assim, não completamente, sem entrega, sem paixão, sem decisão: vamos vivendo em vão...
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