No hoje que amanhece ainda cinza
Percorro o viés do nascer do sol perolado
no corpo que repousa ao meu lado
Adormecido e embevecido
ternamente entorpecido
No vinho, no suor, no amor, na dor
Na lembrança atada ao desejo reprimido
de algo, parte do passado, ainda vivo
na vontade de perder-se
em caminhos já
percorridos
a beira da razão e da
emoção
embebidos da sua própria canção
No leito já não mais visitado
dos beijos renegados e fortemente
desejados, eu espero e espero
o retornar do convite, da ânsia
da tensão antes do encontrar-se
do toque da pele nua ao revelar-se. da tensão antes do encontrar-se
Nenhum comentário:
Postar um comentário