Em meus sonhos sigo visitada
por ânsias de proteção não convidadas
e incomodas reverberações da realidade
certamente não desejadas... ou talvez sim
não sei mais, pois quem convido a meu leito
aqui não realizo morada, dos sonhos aos cantos
ou mesmo a própria alvorada, tal como levanto
Tal como me deitei na noite anterior, cansada.
Quando o sol se põe no horizonte, a força vêm
avante e ligeira, erguendo-me em sobressalto fugaz
e na tempestade momentânea de força e contento
a noite se esvai em ritmo veloz, nas vontade de ser
estar, fazer, falar, compreender... e assim, tal apito
raio ou centelha, o noite vira dia e o sono também
no nascer da manhã, repouso num leito bagunçado
E abraço pequenas fagulhas de sonhos não planejados.
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