mal tocando o solo, corre sem exitar
Minha bela corça dos pés de bronze
velozmente avança sem ninguém a tocar
Esguia criatura dos chifres dourados
ninguém jamais irá a afugentar
Bela serva a mim consagrada
da minha morada da Lua sempre vigiada
No templo do sol lhe dei morada e zelo
sob a mira do arco que ergo em apelo
deslizando mal tocando o solo, assustada
novamente acuada pelo infame filho de Zeus
Por sua afronta e desalento, fora subjugado
e a doze tarefas amargas, condenado
agora persegue meu animal encantado
buscando a redenção do antigo assassinato
Incansavelmente, a corça fugiu sem cansar
e por um ano, Hércules a viu dele escapar
pelas terras helenas, disparava sob os cascos
e indo além das montanhas a retumbar
Mas já exausta de grande caça, reduto ela buscou
minha corça nas águas do Rio Ladão tombou
ferida por uma flecha que enfim a alvejou
E sob seus ombros,brevemente a carregou
"Tua impertinência é inaceitável, Oh filho de um deus!
pensas que este cervo é algo banal e não sagrado?
Liberte a minha Taígete, minha bela amiga
que por teu pai, outrora, já muito ferida e perseguida"
Atordoado com minha interrupção, paralisado ficou
interrompendo teu passo largo, ele à mim se curvou
e cheio de respeito e prontamente designado
tua história de tristezas e conquistas me narrou
A mim, Deusa Caçadora, um pedido foi feito
ao Palácio de Micenas vivo o animal será levado
e depois que fosse visto, por ele libertado
ao seu reduto na Arcádia, retomado,
Sob a benevolência dos céus que guiam
e o olhar vigilante do meu irmão que me clama
ao homem prostrado, com piedade o acolhi
e para sua campanha, o observei partir
E para o abobada celeste. voltei para descansar
No meu leito virginal, as estrelas contemplar
porque no brilho do céu noturno em breve
com um certa antiga ninfa, irei reencontrar
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