segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Sobre momentos e estancias


Nesse final de semana fui questionada por não estar "saindo" com meus amigos e que isso era algo "triste". E tal contexto me remeteu a outros momentos ao longo dos meus breves 26 anos de vida em que fui questionada por "sumiços" de certas rotinas. O que muitas vezes as pessoas que realizam tais perguntas não consideram é que elas só vem recortes de cenas as quais são compartilhadas com elas. 

O fato de eu não estar indo para festas e bares nos finais de semana, não significa que eu não tenho momentos valiosos com meus amigos nos meus ensaios, na faculdade ou nas vezes que fui me apresentar. E mesmo que as pessoas vinculem necessariamente felicidade a farra, chega momentos do seu cotidiana que é maior felicidade que você pode alcançar é ter mais de 6 horas de sono continuas e algo gostoso pra comer depois de uma semana pesada. 

A questão principal é: há várias formas de curtir a vida e os amigos e nem sempre elas estão presas a o que você pensa que o seja divertido. E mesmo quando essa pessoa me diz que tenho ficado muito em casa, não se recorda que a poucas semanas estive em um maravilhoso espetáculo de dança, ensaio todos os finais de semana com um bando de doidos fantásticos que são a minha banda e tenho me aventurado em uma nova arte que é a dança, a qual estou me apaixonando.


Talvez se essa pessoa tivesse mais atenção aos detalhes, ela notaria isso. 
Estar consigo mesmo não é algum ruim, ou estar mais tempo com você também não.
Só não diminua ou superficialize os caminhos que eu tenho traçado para chegar a certas metas..
ao fazer isso, você me inferioriza também.. 

sábado, 27 de agosto de 2016

A meia noite, a última dança.

Ao som do badalar de sinos que cruzam a noite espectral, casais rodopiam em um rondo alegre, com passos em ritmo de contentamento.

Na amplitude do mar de futilidade e ostentação, a assassina avança vagarosa, arrastando entre seda e perolas sua missão final. Um punhal, um golpe, uma vida.

Ao seu trono, sua presa. O robusto Rei as gargalhadas, bebe seu vinho e enaltece sua nobreza. Aos olhos da facínora jovem, um rufião usufruindo na pobreza de seu povo. Comemorando em meio ao desespero e fome alheios.



Enviada ao castelo com um punhal e Rei para liquidar, a pequena harpia tece o enredo final antes desta vida se despedir com honra e êxito. Após anos vivendo naquela masmorra, atada na escuridão e frieza da pedra e metal, ela vê seu trunfo e destino a virar taças e vangloriar-se. Um tirano que explora seu povo que deve cair. E as lembranças do dia vivido, voltam, com a proximidade do final deste capitulo


continua... 



sexta-feira, 1 de julho de 2016

Sou o que sinto

Sou insegurança
com minha voz, minha técnica, meu conhecimento
meu corpo, meu agora, meu tudo
Por vezes, quero sumir, silenciar-me, 
desprender-me e perder-me
Sim, sou insegura
tremula e não firme
e sim, isso abala, isso desmantela
me desvela



domingo, 22 de maio de 2016

Angustiada

O quão odiosa sou, para afastar tantas pessoas assim?
pq tantos silêncios à mim são reservados
tantas vezes voltando sozinha, frustrada e fragilizada
tantas vezes sentindo-se só cumprindo um roteiro
e fechando o dia assim, aos cacos, mais um vez
E uma noite a mais
pensando e pensando
qual a razão para insistir em qualquer direção;

quarta-feira, 23 de março de 2016

Enquanto o hoje se vai


Uma das lições mais pertinentes que guardei do ano passado, tem sido uma das forças mais motivadoras para mim esse ano: não tente apressar o fluxo das energias, das decisões do universo, da concretização ou não dos seus sonhos. Se for para ocorrer, não irá acontecer na hora que você quer, mas quando for necessário.

O que resta nós? ver a vida seguir seu curso, batalhar todos os dias para fugir da estagnação e acreditar no redentor poder da paciência..


domingo, 6 de março de 2016

Sognavo di te

Sognavo di te

Ti desideravo nelle mia braccia dal primo momento che ti visto.´

Ho bisogno di te.

Ti ho voluto dal primo momento che ti vedi.


Mi tormenti ancora.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Entre o touro e o escorpião


Recentemente  uma pergunta que na minha adolescência foi muito repetida, retornou a minha mente do nada: Por que o metal? Por que esse envolvimento com shows, bandas, com a música?


Sabe aquele tipo de reflexão interior que vem num momento aleatório, sobre algo mais aleatório ainda? Pois é... mas havia um porém ali, isso era mais pessoal e íntimo do que algo como "porque as baratas sempre arrumam um jeito de me assustar" ou " se faço arroz ou macarrão para o almoço". 

Minhas conversas com meu subconsciente costumam ser bastante esquisitas... na verdade, muitas delas geraram os poemas e contos que acabei por escrever: a escrita se tornou a extensão dos meus pensamentos, como uma forma de traze-los a realidade concreta. 


Voltando a questão anterior, tudo sobre ouvir bandas de heavy metal, os visuais pesados, ficar indo de show para o outro, buscando novas músicas, novas bandas, tudo sobre isso, foi algo libertador para mim; No passado eu poderia erroneamente classificar isso como rebeldia adolescente, ou necessidade de relacionar-se com pessoas de mente mais próxima de mim, ou pelo simples fato que preto sempre foi uma cor favorita para mim e meu irmão mais velho. Agora, eu tenho uma noção exata que isso tudo não era a real força motriz por de trás do processo. 


Dentro do lar caótico em que cresci, dentro da infância ferrada que vivi, entre a raiva medo de enfrentar um dia a mais entre aquelas paredes. Eu fui buscando fugas, os livros, o silêncio, os games, os heróis dos quadrinhos. Houve um tempo que achei que o metal era só mais isso, mais um refúgio. Mas eu estava errada

Hoje percebo, que o metal foi início da minha própria "Cura", pois entre o escorpião e o touro, eu resisti. 



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Microconto - A Chroí





Sob um um véu envolta, ela chegou. Um olhar trocado e um toque de dedos entrelaçados. Só... Resta a duvida: Uma noiva à um Rei ou uma salvação talvez?


terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Divulgação - Antologia "Outrora"



Olá a todos!

Hoje não trago a vocês um novo poema, mas uma divulgação. 

Tenho participado publicando contos em Antologias Literárias como forma de divulgar minha escrita para além da poesia e estou hoje divulgando a venda de alguns volumes de uma dessas coletâneas. No livro Outrora de contos distópicos participo como co-autora com a história "Ambuletis" que narra a história de dois irmãos num mundo arrasado por fomes e guerras: Acclinis e Adictis. 

Estou vendendo os exemplares pelo valor de R$21,00 + 8,00 de frete para quem desejar o envio :) As histórias estão muito envolventes e garanto que será uma leitura bastante interessante. Aqueles que desejarem, podem fazer contato comigo pelo facebook: https://www.facebook.com/ida.borchardt ou pelo e-mail: peregrinasilenciosa@gmail.com 


Tenham todos uma ótima semana e aguardo o contato de vocês ;) 
kisses 




Outrora

Contos distópicos

SINOPSE: O sonho de um mundo ideal não existe mais. Outrora, instaurou-se o caos, desencadeado pela ignorância e pelo mau comportamento humano. O totalitarismo oprime as massas, vigia seus atos e as pune sem misericórdia. Nesse universo distópico, habitam políticos amorais que, explorando a estupidez coletiva, guiam a sociedade à falência de uma história digna e ao abandono da esperança. 
Neste livro, contos de mundos sem cores, sem vida, sem lucidez, farão o leitor refletir sobre a sociedade em que vivemos. Depois de ler OUTRORA, você se dará conta de que sua vida simples e cotidiana é uma dádiva almejada por muitos, mas conquistada por poucos.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Sorrateira indecisão


Vens, veloz como o vento e vais, vagarosamente como as nuvens,
não  mais o contrário.
Meu coração já não aguenta mais essa tua indecisão: 
estás comigo ou não?
essa tua contradição em decidir se me queres
 ou não já virou uma estação.

Afinal, quando vens, age como uma tempestade,
 abalando tudo com sua passagem
Mas jamais me permite aproveitar da calmaria, 
só enfrentar a contrariedade.
De certo acabaras por perceber, que uma hora 
também posso retribuir com nevasca
à frieza com que retorna minha atenção. 



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Interprete da condolência


Vã fera com coração ardente
Cheia de fúria e aflição
Mulher menina fria e fugaz
Porque rompem tuas couraças
do átrio congelado ao peito
das feições redesenhadas a esmo

No ébrio romper dos justos
Para com os amantes e loucos
Rebeldes e inconstantes
Furiosos e dissonantes
Arpegios da melodia cadente
De toda canção repelida,
De toda memoria infligida

Despertas do engano crescente
Da máscara de duas faces eloquente
Ser em danação que confunde e faz
Perder-se a real pulsação ,
Tal como fica  acerelado o coração
O ar que fica mais raso em sua na menção
Partes sem demora as quaisquer confins.

Na couraça que reforjo e estabeleço
Como donzela repelida, me encerro
Decidindo-me por optar por outro manto
Não mais ovelha, lobo volto a ser
E assim, no correr das horas altas
Sussurrando as estrelas em constatação
Devasta-me ou devoro-te, ser sem afeição.










quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Deixe-me estar


No hoje que amanhece ainda cinza
Percorro o viés do nascer do sol perolado
no corpo que repousa ao meu lado
Adormecido e embevecido
ternamente entorpecido
No vinho, no suor, no amor, na dor


Na lembrança atada ao desejo reprimido
de algo, parte do passado, ainda vivo
na vontade de perder-se
em caminhos já percorridos
 a beira da razão e da emoção
embebidos da sua própria canção


No leito já não mais visitado
dos beijos renegados e fortemente
desejados, eu espero e espero
o retornar do convite, da ânsia
da tensão antes do encontrar-se
do toque da pele nua ao revelar-se. 



terça-feira, 19 de janeiro de 2016

La Belle et La Bête

Dois corações solitários, presos e atados
a destinos infelizes e em fel maculados
ao príncipe cativo e amaldiçoado
em pele de animal teu corpo foi confinado


Em seu castelo encantado, outrora belo
e animado, agora repousa a treva e frio
Tal como os olhos do antes príncipe
agora, uma Fera abominável


Pela penumbra do castelo, uma sentença fala
"Uma rosa por uma vida" a voz declara
um engano pelo furto de uma flor criado
ao comerciante que a filha iria presentear


Agora ao pai desolado que ao lar retornou
para os acontecimentos a todos contar
Vê diante de si a jovem Bela chorar  
decidida ao lugar de seu pai  tomar


No meio da floresta, perdida em sortilégios
Em pedra forjada e por espinhos recoberta
um fortaleza é encontrada e pela menina
segue a ser desbravada manhã a manhã


E diante de uma majestosa mesa posta
Toda noite, criatura e a jovem encaram-se
mal sabendo que o amor ali nascerá 
e um certo feitiço antigo irá quebrar.














segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Sob os pés de Bronze

Aqui nas florestas do monte Cerineu
mal tocando o solo, corre sem exitar
Minha bela corça dos pés de bronze 
velozmente avança sem ninguém a tocar


Esguia criatura dos chifres dourados

ninguém jamais irá a afugentar
Bela serva a mim consagrada 
da minha morada da Lua sempre vigiada


No templo do sol lhe dei morada e zelo

sob a mira do arco que ergo em apelo
deslizando mal tocando o solo, assustada
novamente acuada pelo infame filho de Zeus


Por sua afronta e desalento, fora subjugado

e a doze tarefas amargas, condenado
agora persegue meu animal encantado
buscando a redenção do antigo assassinato


Incansavelmente, a corça  fugiu sem cansar

e por um ano,  Hércules  a viu dele escapar
pelas terras helenas, disparava sob os cascos
e indo além das montanhas a retumbar 


Mas já exausta de grande caça, reduto ela buscou

minha corça nas águas do Rio Ladão tombou
ferida por uma flecha que enfim a alvejou
E sob seus ombros,brevemente a carregou


"Tua impertinência é inaceitável, Oh filho de um deus! 

pensas que este cervo é algo banal e não sagrado? 
Liberte a minha Taígete, minha bela amiga
que por teu pai, outrora,  já muito ferida e perseguida"


Atordoado com minha interrupção, paralisado ficou

interrompendo teu passo largo, ele à mim se curvou
e cheio de respeito e prontamente designado
tua história de tristezas e conquistas me narrou


A mim, Deusa Caçadora, um pedido foi feito

ao Palácio de Micenas vivo o animal será levado
e depois que fosse visto, por ele libertado 
 ao seu reduto na Arcádia, retomado, 


Sob a benevolência dos céus que guiam

e o olhar vigilante do meu irmão que me clama
ao homem prostrado, com piedade o acolhi
 e para sua campanha, o observei partir


E para o abobada celeste. voltei para descansar

No meu leito virginal, as estrelas contemplar
porque no brilho do céu noturno em breve
com um certa antiga ninfa, irei reencontrar

















Inconclusivo

Buscavas o além
O intocado, o irreal, o não comentado
No entanto, precipitou-se ao ignorar
O universo ao seu lado.
Como podes penetrar as penumbras da alma humana,
Ou desbravar os covis mais profundos do desespero alheio
Se não consegues mais, colocar um pé diante do outro,
E levantar-se do seu leito? 


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Raposa encontrada

Vem em passo delicado, sutil caminhar pata a pata
criatura da noite e dia, elegante fera comedida
arisca, em caçada está, ao verão que começa já

Na presa que busca, aprimora tua investida 
a mover teu corpo sinuoso, cerca tua presa viva
infere e salta, arremete, submete e recolhe

No frio que se ergue, nasce e regouga o filhote 
a cria que nasce antes do verde  florescer
a família recém unida, protegida na toca escondida

E quando a primavera desperta ao jovem ser 
ainda pequena raposa, segue teu transformar-se
para teu reduto deixar e sob sol, em breve caçar

Sozinha agora, o outrora protegido animal
aos teus pais irá deixar e seu caminho trilhará
pois a neve cai lá fora, e a família agora, se desfaz. 

És assim, somente uma predadora solitária, 
unida brevemente a outro para nova vida trazer?
ou é natureza mostrando-nos livres para seguir outra vez?







quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Sobre o hoje...

Vivemos de conexões, 

Com os alimentos que ingerimos, com as palavras que pronunciamos e principalmente com as sensações e sentimentos que carregamos em nosso peito e mente. 

Em muitas culturas, é mantida a reflexão que atraímos para nós energias negativas quando ficamos persistindo em situações ou pensamentos negativos e degradantes. E que em contrapartida, conseguimos lidar melhor com cenários problemáticos quando mantemos nossa postura positiva, nos enchendo de energia pacífica e benéfica, procurando formas menos caóticas de confrontar pessoas ou emoções.


Deixar o conflito perder sua força não é sinal de covardia ou despeito, em muitos momentos é uma forma saudável de deixar a energia negativa fluir para longe das pessoas e esperar um momento de retrocesso da raiva para seguir em frente. 

As vezes, é necessário recuar um passo para avançar dois e ter consciência que você não pode ir contra as leis do destino: certos momentos são inevitáveis, não adianta martirizar-se pensando: devia ter feito isso ou aquilo, falado isso ou aquilo ou não devia ter conhecido tal pessoa. 

Os encontros e desencontros aconteceram, você desejando fortemente isso ou não. A consciência que suas ações e reações só vai até certo ponto: o universo retorna a você tudo que recebe de você, como isso será refletido é algo que nenhum individuo pode determinar.


Abaixo, deixo de forma resumida as leis da filosofia hermética que muito tem me auxiliado nos últimos anos, ao lado de outros estudos e leituras minhas:

Lei do Mentalismo"O Todo é Mente; o Universo é mental."
Lei da Correspondência - "O que está em cima é como o que está embaixo. E o que está embaixo é como o que está em cima"
Lei da Vibração - "Nada está parado, tudo se move, tudo vibra"
Lei da Polaridade - "Tudo é duplo, tudo tem dois polos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliados "
Lei do Ritmo - Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a compensação"
Lei do gênero - "O Gênero está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e Feminino, o gênero se manifesta em todos os planos da criação"
Lei de causa e efeito - "Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade mas nenhum escapa à Lei"





sábado, 9 de janeiro de 2016

A complexidade do coração que bate

O que nós somos
se não microuniversos em expansão 
massas intensas e fervorosas de sensações
sentimentos, experiências e contradições
valores atados a nossa alma, constantemente
postos em provação - tal como nossa sanidade


O que nós sabemos 

se não que tão somente somos dúvida e vontade
mescla de ânsia de ir e ao mesmo tempo ficar
se pertencer e não pertencer, a algo ou alguém
ao acaso, nós entregamos ao destino e discordamos
da crença em ser, em alcançar, em construir


O que não encontramos

nesse oceano de estrelas e astros dentro de nós
são nossos reais sentimentos - abandonados a esmo
presos a unilateralidade da confiança que somos
o suficiente... ledo engano fatal de mais uma alma 
corrompida por um excesso pouco eloquente de si.


Presos estamos 

a ignorância que antes de expandir-se ao céus
a todos os lados, extremos e superfícies
é preciso conhecer a fragilidade em seu interior
 não para nós preenchermos de mais 
de nós mesmos - mas encontrar o que nós mantém.


Por enquanto seguiremos

não menos confusos como outrora, 
ou receosos, por jamais alcançar o suficiente de algo
mas conscientes do medo, da tempestade que cai lá fora
ouvir o som da chuva e não tremer mais com os trovões
e só seguir, como a água que escorre pelo vidro e nada mais,







quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Sobre o ontem e talvez o amanhã

Em meus sonhos sigo visitada
por ânsias de proteção não convidadas
e incomodas reverberações da realidade
certamente não desejadas... ou talvez sim
não sei mais, pois quem convido a meu leito
aqui não realizo morada, dos sonhos aos cantos
ou mesmo a própria alvorada, tal como levanto
Tal como me deitei na noite anterior, cansada.


Quando o sol se põe no horizonte, a força vêm
avante e ligeira, erguendo-me em sobressalto fugaz
e na tempestade momentânea de força e contento
a noite se esvai em ritmo veloz, nas vontade de ser
estar, fazer, falar, compreender... e assim, tal apito
raio ou centelha, o noite vira dia e o sono também
no nascer da manhã, repouso num leito bagunçado
E abraço pequenas fagulhas de sonhos não planejados. 

domingo, 3 de janeiro de 2016

Indicação - desafio de leitura

O "Som das Estrelas Caídas" tem sido o canal de divulgação do meu lado poetisa, de modo que basicamente os textos que posto aqui são da minha autoria.. fora um ou outro fragmento de música que acabo por compartilhar. Entretanto hoje, queria divulgar algo muito interessante com o qual tive contato pelo facebook: Um desafio de Leitura!

Sou extremamente fã das obras do Edgar Allan Poe e a ideia é bastante bacana: 12 meses para ler 12 contos não tão conhecidos dele. Para aqueles que trabalham com educação, pode ser uma atividade extra bastante criativa para propor aos seus alunos!!


Abaixo, segue um site onde há as orientações sobre o desafio e um link para baixar todos os contos!
Já comecei hoje e estou lendo o primeiro conto, Metzengerstein.:

http://anna-costa.blogspot.com.br/2016/01/desafio-de-leitura-12mesesdepoe.html